Hoje, nada de belo
consigo improvisar
Algumas palavras,
de dor e perda,
Presas em minha garganta
Arranham suas paredes
Com as unhas afiadas.
Fecho a boca
pra impedi-las de sair.
Mas, falta-me ar!
E com muito esforço
De um corpo cansado
Suspiro baixinho:
“Daí-me luz, oh Deus do tempo.”
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